"Os analfabetos no século XXI não serão os que não souberem ler ou escrever, mas os que não souberem aprender, desaprender e reaprender."

Alvin Toffler

Música de qualidade.

OS MELHORES CURSOS PARA VOCÊ SE SENTIR UM PROFISSIONAL MAIS PREPARADO.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

A Cooperativa de Catadores Catando a Vida está bem organizada e produz a vassoura ambiental, a partir de garrafas Pet, que é vendida no comércio local. A garantia do sucesso deste Projeto é consequência de forças unidas, a sociedade entendeu a importância da Coleta Seletiva e apoiou a ideia. A Cooperativa e a natureza agradecem.
 Numa visita à Cooperativa, os alunos aprenderam como se faz a vassoura ambiental e alimentaram  ainda mais suas mentes de consciência, varrendo assim, o pensamento destrutivo. 
Natureza feliz, é natureza limpa!
Fonte: Ascom da Prefeitura de Caculé

Fase inicial da construção da vassoura ambiental.

Outro produto feito pela cooperativa, a sacola ambiental também.
GANHA VOCÊ, GANHA CACULÉ, GANHA O PLANETA.

Um dos alunos aprendendo a fazer a vassoura ambiental.

Pequena palestra de uma das integrantes da Cooperativa sobre a importância da reciclagem e da devida separação do lixo.

Alunos atentos às explicações de como se fazer a vassoura ambiental e da importância dela para o meio ambiente.

RECICLANDO E APRENDENDO A SER UM CIDADÃO CONSCIENTE!


reciclagem de papel - papel reciclado  





Reciclagem de papel: uma atitude que ajuda na preservação do meio ambiente.





A professora Elisângela Alves realizou um trabalho de conscientização com seus alunos reciclando papéis que antes iriam para o lixo estragando assim  a natureza. Hoje cada um deles sabem o valor que tem uma atitude consciente para um futuro promissor  e  de responsabilidade social.





segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Trabalhando com o filme: O Caminho das Nuvens



Introdução 

Em O Caminho das Nuvens, pai, mãe e cinco filhos da Paraíba saem de seu estado com destino ao Rio de Janeiro em busca de uma vida melhor, repetindo um ciclo de migração que o Brasil conhece bem há décadas. Mas, por falta de dinheiro, eles percorrem os 3,2 mil quilômetros do percurso de bicicleta. "Além de discutir o processo da migração interna, as imagens também revelam aos alunos a diferença da paisagem em cada estado por onde passam os protagonistas", afirma a professora Aline Souza Melo, que leciona nos colégios Nova Escola e I. L. Peretz, ambos em São Paulo.

Objetivo

Observar as mudanças da paisagem (construções e natureza) e dos modos de vida (roupas, costumes e tecnologia) ao longo do tempo.

Conteúdo

Paisagem, espaço e lugar.

Trechos selecionados

Foco no início do filme, que ilustra a realidade da família na Paraíba e as cenas que mostram as mudanças de cenário à medida que os personagens avançam (cena 1 - 1m30s a 9m10s; cena 2 - 16m57s a 21m55s; cena 3 - 24m04s a 25m08s; cena 4 - 35m16s a 39m25s; cena 5 - 51m51s a 53m45s). O fim do filme, quando chegam ao destino (cena 6 - 1h10m20 a 1h18m00s).

Atividade

Distribua um roteiro de observação do filme com alguns itens para direcionar o olhar dos estudantes sobre paisagem, relações familiares, cultura, condições de trabalho e objetivo da família. Exiba os trechos do filme e, no fim, peça que escrevam sobre o desenvolvimento de cada estado, as condições das estradas, o estilo das construções, aspectos que mostrem a desigualdade social, o papel de cada um na família e a importância da obediência aos pais. Questione também o que eles acham sobre o pensamento fixo da família em mudar de cidade e melhorar a qualidade de vida. Sistematize as respostas no quadro e organize uma discussão coletiva.

Avaliação

Analise se os alunos tiraram do filme as informações solicitadas, suas percepções e como se saem no debate.


Fonte: Revista Nova Escola

OLP - Olimpíada de Língua Portuguesa do CMAXO



Segundo Rubem Alves "a tarefa do professor é a mesma da cozinheira, antes de dar a faca e o queijo ao aluno, é preciso provocar a fome..."

Os textos abaixo foram escolhidos pela Comissão Julgadora Escolar para disputar na 3ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa, porém também iremos expor mais outros dois ótimos textos de ambas categorias: Memórias e Crônicas, que foram desenvolvidas em sala de aula sob a orientação da professora de Língua Portuguesa.

Parabéns a todos os alunos que se empenharam e fomentaram o desejo de fazer surgir seu texto através do conhecimento construído em sala de aula e fora dela.


CRÔNICA - 1º LUGAR – ESCOLHIDO PELA COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR

Aluno(a): Edson Teixeira 

Uma aventura radical

Um lugar comum para todos menos para mim, muitos têm o pensamento de apenas um lugarejo. Mas para mim tem um toque especial da verdadeira tranqüilidade, alguns naturalmente não se importam com isso, para eles é só mais um blá, blá, blá, porém é normal, pois cada um tem seu direito de expressão.
Eu gosto do lugar onde vivo, porque aqui vivi grandes aventuras, uma delas foi muito emocionante e perigosa. Num dia de segunda-feira, depois da aula, peguei minha bicicleta e fui fazer umas coisas radicais, me aventurei em subir uma ladeira cheia de buracos, valetas e caminhos estreitos. Chegando ao topo, descansei um pouco e me preparei para descer em alta velocidade, a primeira decida foi tudo bem, não ocorreu nada, apesar do pneu da bicicleta estar meio vazio.
Eu então pensei “se eu for lá em casa encher esse pneu, vai escurecer e não vai dar tempo”. Com isso decidi subir rapidamente a ladeira de novo, mesmo estando exausto, subi até a metade do caminho e vi que o pneu já estava totalmente vazio, mas decidi descer dali mesmo. No começo tudo ia bem, mas quando me preparei para passar num caminho estreito, perdi o controle, eu sentia a bicicleta ir lá e vir cá, logo imaginei “vou cair”, não deu outra, espatifei-me no chão, a bicicleta em um canto e eu em outro, sentia o corpo todo dolorido, fiquei ali por alguns minutos sentado, só aí que tive coragem de me levantar, peguei a bicicleta bem devagarzinho e, apesar da dor, fui empurrando-a ladeira abaixo, até o destino desejado... minha casa.
No dia seguinte, lidar com os machucados foi uma tarefa difícil, mas eu consegui me recuperar rápido, por isso que é bom morar no seu lugar de origem, você pode fazer as coisas que gosta sem nenhuma preocupação.
Mesmo diante de tantos machucados foi maravilhoso sentir um pouco de adrenalina no sangue, medo e coragem de mãos dadas e a força de uma aventura radical, mostrando-me o que é uma emoção de verdade.

CRÔNICA - 2º LUGAR – ESCOLHIDA PELA COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR

Aluno(a): Alcione Rodrigues

A solidão do lugar onde moro

De segunda a sexta-feira é assim, homens e mulheres saem para trabalhar, nas estradas vemos rostos, bicicletas, motos e carros. Depois da sete da manhã começa a solidão, só se ouve o canto dos pássaros que parecem estar felizes.
Na época de chuva a mata fica verde animando as pessoas que por ali vivem, na primavera as flores são de todas as cores, mas a solidão continua. À tarde, adolescentes voltando da escola, pais voltando do trabalho, mas mesmo desse jeito, só se escuta a voz do silêncio.
No outro dia é do mesmo jeito, meio-dia quando o sol está escaldante, muitos donos de fazenda sobem e descem indo dar água para suas criações. Muitos jovens já foram embora daqui por conta do sossego que é a Fazenda Lagoa da Corda.
No final de semana, mais precisamente sábado a tarde, quando o sol está se pondo, filhos vêm visitar os pais, outros vão para o campo abandonado bater aquele famoso racha ou baba – isso é como se diz sobre se jogar um futebol improvisado, no domingo nem isso você vê, porém sendo deste jeito, muita gente gosta de viver aqui, eu sou uma delas.

CRÔNICA - 3º LUGAR – ESCOLHIDA PELA COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR

Aluno(a): Evandro Santos 

Pedindo socorro

Num dia de domingo, um garoto e seu amigo ia caminhando numa estrada deserta com o sol escaldante às duas horas e meia da tarde resolveram se sentar debaixo de uma árvore para passar o tempo numa conversa boa de se ouvir, quando um deles faz uma pergunta:
__ Por que esse sol tão quente logo na época de frio, de neblina, no inverno?
Nisso o garoto respondeu:
__ O nordeste é assim, o clima é quente e de pouca chuva, mas uma das causas disso é aquilo ali...
__ O quê?
__ Um grande desmatamento, várias árvores derrubadas, caminhão e mais caminhão cheios de madeira e isso é só uma das causas do que estamos passando hoje.
__ Será que elas têm sentimentos?
Logo vem à mente do garoto “elas pensam, seres humanos não tem sentimentos, nós sentimos dor, morremos, brotamos, nascemos, crescemos e os humanos nos derrubam”.
__ Vamos? O sol já está se pondo!
O que uma árvore faz, protege os homens e o que eles dão em troca?





MEMÓRIAS LITERÁRIAS  - 1º LUGAR – ESCOLHIDO PELA COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR
Aluno(a): Amanda Dias 

Minha história

Nasci e cresci na Comunidade do Morro, mas logo depois eu me mudei para a Comunidade do Coelho numa época muito difícil. Desde que me mudei para lá, a comunidade se modificou. O lugar era simples e pouco povoado, as casas eram feitas de barro e varas, estradas de terra vermelha onde passavam bois, charretes... bem diferentes de hoje.
O lugar cheirava a poeira e mato. A casa onde eu morava era ainda mais simples, o chão era pura terra vermelha, camas feitas de tábuas e o cheiro do fogão a lenha avisava o que estava no fogo. A prateleira de ferro exibia os pratos de esmaltes - chamados assim na época pela minha avó, e panelas areadas com  areia, que  serviam de espelho. Fora isso, umas velhas cadeiras que rangiam quando sentávamos a esperadas visitas.
Naquele tempo, eu brincava bastante com as bonecas de sabugo de milho e fazíamos bichinhos de frutinhas de quiabento. Quando eu estudava, a escola era difícil e para poucos. A qualquer deslize eram palmatória e joelhos no milho no canto da sala. Parei de estudar e hoje escrevo mal, mal o meu nome... mim arrependo. O tempo passou depressa e hoje vivo com meus netos e as lembranças do passado.

MEMÓRIAS LITERÁRIAS - 2º LUGAR – ESCOLHIDA PELA COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR

Aluno(a): Paulo Henrique Brito 

Histórias do Mandacaru

Antigamente, no meu tempo de infância, não existiam muitos moradores na comunidade e  havia também um número pequeno de casas, mas em compensação elas eram enormes e feitas de uma mistura de madeira e barro que na época era chamada de adobe.  Apesar do crescimento da região não ser muito grande, a flora da comunidade foi muito devastada para a construção de casas que já iam ficando menores e modernizadas.
Em 1976 houve uma seca na região e tanto meus pais quanto os moradores da comunidade tinham de si virar buscando água a vários quilômetros de distância, utilizando como transporte os carros de boi, debaixo de sol escaldante da região e também sem falar do trabalho enorme que era preciso para abrir as cacimbas só com a força dos braços! No entanto, hoje temos a ajuda de máquinas como a retroescavadeira.
Devem estar se perguntando “por que o nome Mandacaru?” Bem, antigamente quando a barragem secou, em seu lugar, brotaram vários pés de mandacaru – uma planta espinhosa encontrada por aqui na região nordeste, e quando os criadores de gado da região levavam seus animais para beber água, lá eles si perdiam no meio dos mandacarus, então o nome veio dessa farta oferta natural de mandacaru.
Anos atrás os moradores da comunidade tinham muitas dificuldades quanto ao transporte e como pra tudo nessa vida se dá um jeito, eles colocavam um colchão em um carro de boi, transportavam os moradores até a cidade mais próxima e se caso alguma criança adoecesse era levada às pressas nos braços para receber o péssimo atendimento que aqui existia, mas já hoje as coisas andam bem melhores.
Na minha juventude a vida não era muito boa e os moradores da região tinham sérias dificuldades financeiras, as pessoas quando sentiam fome faziam farofa de várias folhas da região como: palma, folha de quiabento e de outras com nomes bem diversificados como cariru, berdoega, fedegoso, até a mais estranha de todas, barriguda – uma árvore média e cheia de espinhos, com tanta diversidade de alimentos todas comiam e ninguém passava fome.
Eram muito legais as brincadeiras de antigamente, eu e minhas amigas fazíamos bonecas de sabugo de milho, brincávamos de comidinha com água e terra que era colocada em potes, subíamos em cima de bancos e ficávamos imitando os galos e galinhas. Os meninos faziam carrinhos de boi feitas de milho ou de capim e os bois eram feitos de maracujá ou de fruta de quiabento. Cheguei a freqüentar apenas 3 meses a escola do Mobral que funcionava a noite e a escola para mim significa uma chance de mudar de vida e de fugir da pobreza.
Vivi grandes e emocionantes histórias em Mandacaru e hoje me orgulho pela vida sofrida que Deus me deu para que me fortalecesse e me tornasse a pessoa que sou.

MEMÓRIAS LITERÁRIAS  - 3º LUGAR – ESCOLHIDA PELA COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR

Aluno(a): Raiane Trindade


Vida simples, mas cheia de alegria


Pai de três filhos, Antônio tem uma vida simples, mas sempre tem um sorriso no rosto contagiante. Na comum idade onde ele vive não existia muitas casas nem muitos moradores, depois de um tempo que elas foram crescendo, as casas feitas de barro, detalhado feito de folhas secas que não continham a chuva, foram transformadas em casas de cimento e madeira.
Com o crescimento da comunidade as árvores e os animais não foram poupados, hoje as crianças não conhecem tão bem as árvores e animais que já foram extintos. A comunidade onde Antônio mora chama-se Jatobá por um único motivo, existia aqui várias árvores com esse nome. A dificuldade com o transporte era grande, quando adoecia alguém o hospital era longe e tinham que ir de carroça.
Antônio não tinha muitas dificuldades financeiras, pois não tinha tantos gastos como hoje, por isso em toda a sua vida nunca passou fome em sua infância, brincava de fazer currais de vara e colocava frutas dentro para fazer de conta que eram bois, ele brincava assim, pois sua família não tinha condições de comprar brinquedos. Ele freqüentou a escola, mas só até a 2ª série ele sempre fala para seus filhos que a escola é onde aprendemos a educação e aprendemos a ser um ser humano civilizado.



SER AMIGO DO LIVRO



É preciso fazer  a criança compreender

que a leitura é o mais movimentado, o 

mais variado e o mais engraçado dos 

mundos.

Alceu Amoroso Lima

MOMENTO DE REFLEXÃO


TER PENSAMENTO POSITIVO


A professora de Ciências e alunos discutiram questões interessantes para se viver melhor tendo pensamento positivo! 

E assim o conhecimento é construído.