"Os analfabetos no século XXI não serão os que não souberem ler ou escrever, mas os que não souberem aprender, desaprender e reaprender."

Alvin Toffler

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sábado, 30 de julho de 2011

Cinema na sala de aula


Planejamento interdisciplinar

"O cinema é o campo no qual a estética, o lazer,
 a ideologia e os valores sociais mais amplos
 são sintetizados numa mesma obra de arte."

         Qualquer filme, independente da sua temática e de seu gênero, pode ser um documento para o estudo. O filme possui um valor imprescindível se utilizado como documento para construção do conhecimento, podendo ser objeto de pesquisa e análise, uma ferramenta de apoio fundamental nas aulas.
Filmes: Crepúsculo   -   Lua Nova   -   Eclipse
Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Redação
Clientela: Alunos da 8ª série
Sinopse dos filmes:
Crepúsculo
A história de Crepúsculo é sobre Bella Swan, uma adolescente que nunca se deu bem com as outras garotas e, depois que a mãe se casa novamente, se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks para viver com o pai. Lá, ela começa a viver um romance com o misterioso Edward Cullen, que faz parte de uma família de vampiros. Assim como os outros de sua espécie, Edward é extremamente forte e rápido, e também não envelhece. Porém, sua família se diferencia dos outros vampiros por não beberem sangue humano. Apesar do que sentem um pelo outro, Bella e Edward tentam se afastar, para que ele não ceda ao desejo de beber o sangue dela. Mas as coisas começam a piorar para os dois quando um grupo de vampiros inimigos da família de Edward chegam à cidade procurando por Bella.
Lua Nova
Em Lua Nova, as coisas ficam obscuras quase por metade do filme. Depois de Bella correr um grande risco por ficar perto da família de Edward eles decidem ir embora, e para ela não se lembrar mais dele, Edward diz que não a ama mais. Bella cai em uma depressão profunda, mas se torna amiga de Jacob. Porém Bella descobre que pode ouvir Edward quando corre perigo. Assim ela sempre está se arriscando, mas em uma dessas tentativas ela quase morre, e Edward acredita que ela morreu, e vai até a Itália para se matar. Com a ajuda de Alice, Bella vai resgatar seu amor. Lá eles vão correr perigo com os vampiros Volturi, e acabam tendo que selar um pacto, Bella terá que ser transformada em vampira por saber demais.
Eclipse
Nesse filme um exército de vampiros estará de volta nas ruas para aterrorizar a cidade de Seattle nos estados unidos, isso faz o vampiro Edward ficar atento nesses vampiros que querem colocar terror nessa cidade de humanos normais, Bella a protagonista também vai ficar preocupada com assuntos relacionados com sua amizade em relação aos vampiros, mas essa amizade pode se transformar em um castigo por ela ser a única, a saber, da existência desses vampiros. A personagem Bella teve que passar por um triângulo amoroso no segundo filme, nesse terceiro filme ela vai precisar escolher entre a amizade e o amor de Edward, uma decisão bastante difícil para essa personagem que está vivendo uma linda história de amor nessa saga que só deve terminar no quarto filme.
Objetivos:
•Estimular no ambiente escolar, o envolvimento da mídia para desenvolver valores e atitudes que contribuam para a construção da reflexão e do entendimento dos educandos;
•Incentivar a participação oral e a troca de ideias;
•Ler textos sobre os filmes;
•Interpretar o enredo da história mostrando suas impressões sobre o filme;
•Reconhecer a resenha como um gênero textual identificando suas características;
•Redigir uma resenha crítica do filme;
•Ampliar a capacidade de argumentar por escrito;
•Descrever as personagens do filme, mostrando suas qualidades físicas e psicológicas;
•Pesquisar sobre a lenda dos vampiros;
•Identificar a finalidade e as características do gênero textual: lendas;
•Construir poesia expressando suas reflexões e sentimentos acerca da temática do filme.
Desenvolvimento:
•29 de julho - Exibição do filme Crepúsculo  (1h e 54 min.)
•19 de agosto - Exibição do filme Lua nova  (2h e 01 min.)
•02 de setembro - Exibição do filme Eclipse (1h e 56 min.)
Avaliação:
          Observar a reação do grupo ao assistir os filmes. Criatividade e participação nas atividades desenvolvidas.
A  N  E  X  O  S
AS LENDAS - características e tipos
Como sabes, as lendas fazem parte da chamada Literatura Oral e tradicional. O seu autor é o povo, que as transmitiu oralmente de geração em geração, e só mais tarde é que alguns autores as passaram para a forma escrita.
CARACTERÍSTICAS DAS LENDAS:
* Ao contrário do conto tradicional, a lenda baseia-se em factos reais que são depois transformados pela imaginação. Há, pois, uma mistura de realidade e fantasia.
* A maior parte das lendas enquadra-se num espaço e num tempo determinado.
* As personagens também são reduzidas, mas, na maior parte das vezes, estão identificadas pelo nome.
CLASSIFICAÇÃO DAS LENDAS
Podemos identificar alguns tipos de lendas:
a) Lendas religiosas – são narrativas cristãs onde Jesus Cristo e Maria intervêm na vida dos humanos.
b) Lendas mitológicas – são contadas em certas localidades e abordam factos que, segundo o povo, tiveram intervenções do diabo, de fantasmas, de gigantes, de bruxas, de sereias, de feiticeiras ou de monstros.
c) Lendas históricas – referem-se a personagens da História de um país, locais ou monumentos históricos. Por vezes, são contadas de uma forma exagerada, extraordinária e simbólica (como por exemplo, a lenda da Padeira de Aljubarrota).
d) Lendas etimológicas – são aquelas que estão na origem de nomes de povoações ou lugares (como por exemplo a lenda da Ilha da Madeira).
e) Lendas de mouros e mouras – estão associadas ou à morte ou à prosperidade. Na acção quase sempre as mouras aparecem a pentear-se ao luar com um pente de ouro. Estas lendas retratam a época da ocupação árabe da Península Ibérica.
Lenda sobre vampiros
Sangue, imortalidade, pele fria, hábitos noturnos, tudo isso caracteriza os vampiros, seres inumanos que surgiram durante a idade média em lendas que na verdade até hoje são um mistério, pois não se sabe se pode ou não existir, é fantasioso, mas mesmo assim é intrigante.
As lendas sobre vampiros mais famosas são as que tratam do Conde Vlad Draculia, ou Dracula, ou apenas Dracullia, o conde que renegou a Deus depois da morte da mulher e bebeu o sangue dos inimigos que mataram seu pai, se assim se tornou um ser das trevas.
Até hoje as lendas sobre vampiros geram historias, livros, filmes e muitos outros tipos de mídia como é o caso do atual e famosos best-seller Crepúsculo que trata do amor de um jovem vampiro por uma humana. Novelas como Vamp e O beijo do vampiro também tratavam sobre esse ser das trevas que bota medo em qualquer um.
Existem lendas de vampiros desde 125aC, quando ocorreu uma das principais histórias conhecidas de vampiros. Foi uma lenda grega. Na verdade pode-se afirmar que esse tenha sido o primeiro registro por escrito, pois as origens do mito se perdem séculos e séculos atrás quando a tradição oral prevalecia. Lendas sobre vampiros se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através da Rota da Seda para o Mediterrâneo. De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelas montanhas dos Carpathos. Os eslavos têm as lendas mais ricas sobre vampiros. Elas estavam originariamente mais associadas aos iranianos e à partir do século VIII é que se espalharam por terras eslavas. Quase na mesma época em que essas histórias começaram a se difundir, iniciou-se o processo de cristianização da região, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos muitas vezes associados ao cristianismo.
Mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia (onde também existem um certo número de lendas sobre vampiros), e seus mitos se confundiram com os mitos dos eslavos. Os ciganos chegaram na Transilvânia pouco tempo depois de Vlad Dracula nascer em 1431. O vampiro aqui era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago, ou um suicida.
Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas ao mesmo tempo em que se pareciam com elas. A única diferença era que eles não possuíam sombra, nem se refletiam em espelhos. Além disso podiam mudar sua forma para a de um morcego, os tornavam difíceis de capturar e bastante perigosos. Durante a luz do dia dormiam em seus caixões, para à noite beber sangue humano, já que os raios eram letais para eles. O método mais comum era, pela meia noite, voar por uma janela na forma de um morcego e morder a vítima no pescoço de forma que seu sangue fosse totalmente sugado. Os vampiros não podiam entrar numa casa se não fossem convidados. Mas uma vez que eram poderiam retornar quando bem entendessem. Os vampiros eslavos não eram perigosos somente porque matavam pessoas, (muitos seres humanos também faziam isso) mas também porque suas vítimas, depois de morrerem, também se transformavam em vampiros. A característica mais temida dos vampiros era o fato deles serem praticamente imortais. Apenas alguns ritos podiam matar um vampiro como por exemplo: transpassar seu coração com uma estaca, decaptá-lo ou queimar seu sangue. Esse tipo de vampiro também é o mais conhecido, por ter sido imortalizado na figura do mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, de Bram Stoker.
Descrição de personagens
Vivemos em dois mundos: o dos acontecimentos que nos chega através dos sentidos (mundo real) e o das informações que nos chegam indiretamente através dos meios de comunicação (mundo verbal). A relação entre esses mundos é a mesma relação que existe entre o território e o mapa que o representa. O mesmo acontece com a linguagem. Por meio de relatos imaginários, podemos inventar realidades que nada têm a ver com o mundo concreto, isto é, a linguagem representa a realidade, mas não é a própria realidade.
         Descrever é representar, por meio de palavras, as características de seres e objetos percebidos através dos sentidos. O objetivo da descrição é transmitir ao leitor uma imagem daquilo que observamos. É como compor um retrato por meio de palavras, fazendo com que o leitor perceba as características marcantes do ser que estamos descrevendo e de modo a não confundi-lo com nenhum outro.
Ao observarmos um objeto e a descrição do mesmo, percebemos que a imagem transmitida pelo desenho é imediata e global, enquanto que na descrição, somente após a leitura total do texto é que se tem a idéia global do objeto.
         Se tivermos em nossa frente duas cadeiras diferentes, poderemos identificá-las através de um só substantivo: cadeira. Essa palavra apenas identifica o objeto, mas não o descreve, pois a descrição consiste na enumeração de caracteres próprios dos seres animados ou inanimados, coisas, cenários, ambientes, costumes sociais, ruídos, odores, sabores ou impressões táteis.
         A descrição não se confunde com a definição. A definição é uma forma verbal através da qual se exprime a essência de uma coisa. As coisas, individualmente não admitem definição. Quando definimos, estando tratando de classes, espécies. Quando descrevemos, detalhamos indivíduos de uma mesma espécie.         Desse modo também é possível descrever pessoas e personagens, física e psicologicamente:
- Física - fornece características exteriores, ligadas aos traços físicos do personagem: altura, cor dos olhos, cabelo, forma do rosto, do nariz, da boca, porte, trajes.
Exemplo: Sua pele era muito branca, os olhos azuis, bochechas rosadas. Estatura mediana, magra. Parecia um anjo. (pessoa)
Nina era uma cachorra beagle, com as três cores básicas da raça: preto, amarelo e branco. Orelhas compridas, pelo curto, rabo com a ponta branca, patas brancas e grandes olhos castanhos. (animal)
Aquele era o carro dos seus sonhos: conversível, prateado, rodas de magnésio, vidros ray-ban, rádio, direção esportiva, bancos de couro. (ser inanimado)
- Psicológica - Apresenta o modo de ser do personagem, seus hábitos, atitudes e personalidade, características interiores.
Exemplo: Era sonhadora. Desejava sempre o impossível e recusava-se a ver a realidade. (pessoa)
Nina era meio invocada. Não gostava nada de estranhos, latia feita louca para os pardais e não gostava nada que lhe ficassem apertando. Era meio fleugmática, não negando sua raça inglesa. (animal)
O carro era como seu dono: arrojado, destemido, bonito, não tinha medo das curvas, muito menos das retas. (ser inanimado)
Descrição de personagens - Atividade
Personagens são pessoas, animais, objetos ou qualquer ser que participem de uma história. Leia:
Há muitos e muitos anos nasceu na Alemanha uma linda boneca de porcelana, com cabelos cor de palha, tez delicadamente rosada, olhos cristalinamente azuis e um sorriso vermelho que entremostrava uma fileira de dentinhos leitosos.
Responda:
a) Que personagem está sendo descrita no texto?
b) Em que lugar ela nasceu?
c) De que material ela foi feita?
d)Baseado no filme assistido, escreva o nome da personagem escolhida.
b)Dê outras características a ela.
- Duas relacionadas à aparência física.
- Duas relacionadas ao seu jeito de ser. Por exemplo, nervosa ou tranqüila, alegre ou triste, tímida ou desinibida, covarde ou corajosa, etc.
c) Escreva um texto descrevendo a personagem que você escolheu.
Resenha
A resenha é um gênero textual em que se propõe a construção de relações entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos considerados relevantes sobre ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação de serviço. É texto de origem opinativa e, portanto, reúne comentários de origem pessoal e julgamentos do resenhador sobre o valor do que é analisado.
         O objeto resenhado pode ser de qualquer natureza: um romance, um filme, um álbum, uma peça de teatro ou mesmo um jogo de futebol. Uma resenha pode ser "descritiva" e/ou "crítica".
         Resenha é um texto que serve para apresentar outro (texto-base), desconhecido do leitor. Para bem apresentá-lo, é necessário além de dar uma ideia resumida dos assuntos tratados, apresentar o maior número de informações sobre o trabalho: fatores que, ao lado de uma abordagem crítica e de relações intertextuais, darão ao leitor os requisitos mínimos para que ele se oriente quanto ao grau de interesse do texto-base.
         Quando se trata de resenha científica, ou trabalho acadêmico de divulgação, apresenta síntese e crítica sobre trabalho científico mais longo. Pode ser elaborado com base em leitura motivada por interesse próprio ou sob demanda editorial. Visa geralmente à publicação em periódico técnico ou mesmo visando divulgação de conhecimento ao grande público pela veiculação em mídia ampla. Nesses casos a resenha é, geralmente, feita por um cientista da mesma área de conhecimento do texto-base.
          Mas que informações dar sobre o texto? Ora, se o leitor não o conhece, é preciso informar-se, pelo menos, o nome do autor, o nome do texto, onde e quando foi publicado. Lembre-se de que o leitor pode querer ter acesso ao texto resenhado e, para tanto, precisa dessas informações básicas. Elas podem aparecer no corpo do texto ou no final, como uma citação bibliográfica. Se forem apresentadas no corpo do texto, devem ser bem integradas à exposição dos assuntos tratados.
          E em que consiste uma abordagem crítica? Abordar criticamente um texto consiste em opinar sobre ele, apresentando problemas e qualidades que o resenhador julga importante destacar para o seu leitor. Portanto, a abordagem critica não significa, necessariamente, um levantamento dos problemas detectados no texto. Pode constituir-se também no destaque de certas qualidades.
          Além das informações básicas e da abordagem crítica, uma boa resenha procura estabelecer relações do texto-base com outros textos (relações intertextuais), recurso que dá ao leitor outras possibilidades de entrada para o texto-base.
          Do ponto de vista da construção do texto da resenha, a apreciação crítica obedece a um fio condutor que o resenhador julga como o ponto de entrada mais interessante para o leitor. O fio condutor é , portanto, o tópico que o resenhador escolhe do texto-base para despertar o interesse do leitor e serve para conduzir toda a sua exposição sobre o texto-base.
          Sintetizando, resenha é a apresentação de um texto resultante de sua apreciação crítica por parte do resenhador. Assim entendida, ela tem sido chamada também de resenha crítica.
Músicas do Filme
Eclipse (All Yours)
All the lives always tempted to trade
Will they hate me for all the choices I made?
Will they stop when they see me again?
I can't stop, now I know who I am
Now I'm all yours, I'm not afraid
And you're all mine, say what they may
And all your love I'll take to a grave
And all my life starts now
Tear me down, they can't
Take you out of my thoughts
Under every scar there's a battle I've lost
Will they stop when they see us again?
I can't stop, now I know who I am
Now I'm all yours, I'm not afraid
And you're all mine, say what they may
And all your love I'll take to a grave
And all my life starts
I'm all yours, I'm not afraid
And you're all mine, say what they may
And all your love I'll take to a grave
And all my life starts, starts now

Flightless Bird, American Mouth
Iron & Wine
Composição: Sam Beam
I was a quick, wet boy
Diving too deep for coins
All of your street light eyes
Wide on my plastic toys
Then when the cops closed the fair
I cut my long, baby hair
stole me a dog-eared map
And called for you everywhere
Have I found you
Flightless bird, jealous, weeping
Or lost you, American mouth
Big pill looming
Now I'm a fat house cat
Cursing my sore, blunt tongue
Watching the warm, poisoned rats
Curl through the wide fence cracks
Pissing on magazine photos
Those fishing lures
Thrown in the cold and clean
Blood of Christ mountain stream
Have I found you
Flightless bird, grounded, bleeding
Or lost you, American mouth
Big pill stuck going down




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